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          Marcos 16:15
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Marcos 16:15
Lição da Escola Sabatina
 
Jesus como Mestre dos mestres
VERSO PARA MEMORIZAR: “Porque Deus, que disse: Das trevas resplandecerá a luz, Ele mesmo resplandeceu em nosso coração, para iluminação do conhecimento da glória de Deus, na face de Cristo” (2Co 4:6).

LEITURAS DA SEMANA: Hb 1:1-4; 2Co 4:1-6; Jo 1:14, 18; 14:1-14; Fp 2:1-11; 2Co 5:16-21

Certa vez, Billy Graham contou a história de quando foi visitar soldados em um hospital de campanha, sendo conduzido pelo general daqueles homens. Um jovem soldado “estava tão mutilado que permanecia deitado de bruços em uma engenhoca de lona e aço”. Um médico sussurrou para Graham: “Duvido que ele volte a andar”. O soldado fez um pedido ao general: “Senhor, [...], eu lutei por você, mas nunca o vi. Posso ver seu rosto?”. Então, o general se abaixou, deslizou por baixo da engenhoca de lona e aço e conversou com o soldado. Enquanto Graham observava, uma lágrima caiu do soldado na face do general.
À época do nascimento de Jesus, a humanidade estava mutilada e ensanguentada, necessitando de uma visão curativa de Deus. É como se a humanidade implorasse: “Ó, Deus, poderíamos ver o Teu rosto?”. Ao enviar Seu Filho a este planeta, o Pai enviou o Mestre dos mestres em uma missão: mostrar Seu rosto à humanidade. Desde então, temos o maravilhoso privilégio de contemplar “o conhecimento da glória de Deus, na face de Jesus Cristo” (2Co 4:6).
Ao observarmos o Mestre dos mestres vir à Terra, o que aprendemos com Ele?
Sábado à tarde
Domingo
Revelando o Pai (parte 1)

1. Quais são os argumentos mais importantes defendidos pelo apóstolo a respeito de Jesus no início da epístola aos Hebreus? Hb 1:1-4

Os autores do Novo Testamento salientaram repetidamente uma ideia importante: Jesus veio à Terra para mostrar ao ser humano quem é o Pai. No passado, a revelação de Deus tinha vindo de maneira fragmentada por meio dos profetas; em Jesus, no entanto, a revelação final e completa de Deus chegou até nós.
Além disso, Jesus “é o resplendor da glória” de Deus (Hb 1:3). Como seres humanos pecadores, não podíamos suportar o acesso total à glória do Senhor. Como Filho encarnado, Jesus refletiu essa glória. Ela foi abrandada na humanidade de Cristo, para que pudéssemos vê-la e entender claramente o caráter de Deus.
Jesus também é “a expressão exata do Seu Ser” (Hb 1:3). O termo usado aqui, a palavra grega charact?r, às vezes é usado para designar a impressão produzida por um selo na cera ou a representação estampada em uma moeda. Portanto, Jesus “é a perfeita semelhança do próprio Deus” (Hb 1:3; NTLH).
Se desejamos conhecer o Pai, devemos ouvir atentamente o que o ­Mestre dos mestres disse sobre Ele. Além disso, também devemos observar o Mestre dos mestres. O Pai é visto no Filho.

2. Leia 2 Coríntios 4:1-6. Quem é Jesus e o que aprendemos com Ele? (Compare com Hebreus 1:1-4).

Quando instruíam as pessoas sobre Deus, Paulo e seus companheiros buscavam refletir o próprio ministério de ensino de Jesus acerca do Pai. Sendo “a imagem de Deus” (2Co 4:4), Jesus nos trouxe o conhecimento de Deus, o Pai. Semelhantemente, Paulo evitou enganos e distorções da Palavra de Deus, mas apresentou a verdade claramente (2Co 4:2).
Assim como Deus, na criação, usou a luz para dissipar as trevas, Ele nos deu Seu Filho, Jesus, para dissipar falsas visões sobre Ele e para nos mostrar a verdade sobre Deus. “Na face de Cristo” adquirimos o conhecimento mais claro do Pai (2Co 4:6).

Jesus refletiu com precisão o Pai, o que também somos chamados a fazer, pois somos convidados a ser “imitadores de Deus, como filhos amados” (Ef 5:1). O que isso significa? Como Jesus pode nos ensinar a ser “imitadores” de Deus?
Ano Bíblico: Lc 15-17
Ano Bíblico: Lc 12-14
Segunda-feira
Revelando o Pai (parte 2)

No comovente prólogo de seu evangelho (Jo 1:1-18), João falou sobre Jesus como o “Verbo” eterno. As alegações de João a respeito de
Jesus não são tímidas nem limitadas; elas são ousadas e de alcance universal. Jesus já existia antes de o mundo existir – ou seja, desde a eternidade. Na realidade, Jesus é o Agente da criação (Jo 1:2, 3). Ele é “a luz dos homens” (Jo 1:4) e, como o Verbo que veio ao mundo, Ele “ilumina a todo homem” (Jo 1:9).

3. Segundo João, qual foi o resultado de Cristo ter se tornado um ser humano? Como Verbo, que luz Ele trouxe? Quais qualificações Ele possui para realizar tal feito? Jo 1:14, 18

“A luz apareceu quando as trevas do mundo eram mais intensas [...]. Havia apenas uma esperança para a humanidade: a de que [...] o conhecimento de Deus fosse restaurado no mundo. Cristo veio para restaurar esse conhecimento. Veio para remover o falso ensino pelo qual os que pretendiam conhecer a Deus O haviam representado de maneira errada. Veio para manifestar a natureza de Sua lei e revelar em Seu caráter a beleza da santidade” (Ellen G. White, Educação, p. 74-76).
Todas as ações de Jesus durante Sua vida na Terra tinham um único propósito: “a revelação de Deus para o reerguimento da humanidade” (Educação, p. 82).

4. O próprio Jesus disse: “Quem Me vê a Mim vê o Pai” (Jo 14:9). Qual foi o contexto dessa declaração? Por que Ele disse isso? Jo 14:1-14

É tentador criticar a declaração precipitada de Filipe (Jo 14:8). Após anos de íntima comunhão com Jesus, ele ainda não havia entendido o ponto essencial da encarnação – de que Jesus tinha vindo para mostrar o caráter do Pai. Talvez os professores de hoje encontrem algum conforto no fato de que um dos discípulos do Mestre dos mestres tenha se saído tão mal! A declaração de Filipe provavelmente esteja registrada não para nos dar motivos para criticá-lo, mas para nos dar uma oportunidade de nos examinarmos. Há quanto tempo andamos com Jesus? Será que entendemos Jesus melhor do que Filipe? “Quem Me vê a Mim vê o Pai”.
Terça-feira
Lendo a mente do Mestre dos mestres

5. Qual era a preocupação de Paulo em relação à comunidade cristã de Filipos? Fp 2:1-4; 4:2, 3. Assinale a alternativa correta:
A.( ) A questão da saúde dos membros da igreja de Filipos.
B.( ) A preocupação de Paulo era a unidade dos membros.

Filipenses 2:1-11 é uma das passagens mais profundas da Bíblia. Ela apresenta a preexistência de Cristo, Sua divindade, encarnação, humanidade e aceitação da morte na cruz. Esse texto descreve o longo, difícil e descendente caminho que Jesus trilhou do Céu ao Calvário (Fp 2:5-8). E descreve como o Pai exaltou Jesus a uma posição de adoração universal (Fp 2:9-11). Muitas verdades maravilhosas estão presentes nesses versos!

6. Como Paulo introduziu Filipenses 2:5-11? Dos eventos da vida de Jesus celebrados por Paulo, quais, em sua opinião, ele esperava que os cristãos refletissem em sua vida? Fp 2:6-11

Paulo esperava que os cristãos de Filipos, que eram inclinados a discussões, aprendessem com Jesus e com Sua encarnação. Se Cristo adotou a forma humana, “assumindo a forma de servo, tornando-Se em semelhança de homens” (Fp 2:7), e até Se submeteu à crucifixão, quanto mais eles deveriam se submeter uns aos outros por amor?
Somos lembrados de que há muito a aprender com o Mestre dos mestres. Aprendemos com as mensagens que Jesus compartilhou durante Seu ministério terrestre, com os milagres que Ele realizou e com Sua maneira de agir com os outros. Podemos moldar nossos relacionamentos com os outros conforme o exemplo da Sua grande complacência e disposição de trocar as glórias do Céu pela manjedoura (Que lição essa reflexão traz para nós!).
Por outro lado, o mundo muitas vezes nos convida a nos exaltar, a nos orgulhar de nossas realizações. Aprendemos uma lição diferente na manjedoura de Belém e com o Mestre – que a grande obra divina de educação e salvação é realizada, não quando nos exaltamos, mas quando nos humilhamos diante de Deus e servimos aos outros.

Sua humildade pode ser uma poderosa oportunidade de refletir Cristo para os outros?
Ano Bíblico: Lc 21, 22
Quarta-feira
O Mestre dos mestres e a reconciliação

Muitas vezes, os relacionamentos humanos desmoronam. Acabamos nos afastando uns dos outros. Passamos a desconfiar de amigos íntimos. No entanto, relacionamentos arruinados podem ser restaurados. Quando isso acontece, experimentamos o milagre da reconciliação. Poucas experiências humanas são tão agradáveis e doces quanto essa.

7. Por que a reconciliação está no centro da encarnação de Cristo e de Sua função como Mestre? (2Co 5:16-21). Assinale a alternativa correta:
A. ( ) Porque Cristo veio nos reconciliar com o Pai.
B. ( ) Porque Jesus Se tornou pecaminoso para nos reconciliar com Deus.

Se nos sentimos abençoados quando um relacionamento com outro ser humano é restaurado, não devemos nos sentir maravilhados quando somos reconciliados com Deus? Em 2 Coríntios 5:16-21, Paulo esclareceu quem é o responsável pela reconciliação – Deus, o Pai, assumiu a liderança em restaurar nosso arruinado relacionamento com Ele. E o Senhor realizou essa obra de reconciliação “por meio de Cristo” (2Co 5:18). “Deus estava em ­Cristo reconciliando Consigo o mundo” (2Co 5:19).
Contudo, não devemos simplesmente ser consumidores das alegrias da reconciliação, mas aprender com o Mestre dos mestres. Em Sua encarnação, Jesus participou da obra da reconciliação. E nós também somos convidados a participar dela. Deus nos reconciliou Consigo por meio de Cristo. E agora nós, juntamente com Paulo, recebemos “o ministério da reconciliação” (2Co 5:18).
Colossenses 1:15-20 é um texto maravilhoso acerca da encarnação. Considerado um hino, a primeira metade do trecho fala sobre a função de Cristo na criação (Cl 1:15-17), e a última metade focaliza Sua função na redenção (Cl 1:18-20). Mediante a função de Cristo como Criador-Redentor, Deus reconcilia Consigo todas as coisas. A obra de reconciliação que Ele realiza por meio de Cristo é de escala cósmica, impactando “todas as coisas, quer sobre a terra, quer nos céus”, “havendo feito a paz pelo sangue da Sua cruz” (Cl 1:20).
Embora nossa obra não se compare com a escala cósmica da obra do Mestre como reconciliador, somos convidados a participar do “ministério da reconciliação” em nossa esfera (2Co 5:18). Era isso que estava na mente de Jesus quando Ele orou: “Assim como Tu Me enviaste ao mundo, também Eu os enviei ao mundo” (Jo 17:18)?

Como podemos refletir na prática a função de Deus como reconciliador? Você pode ajudar as pessoas a se reconciliarem?

Ano Bíblico: Lc 23, 24
Quinta-feira
Os primeiros discípulos do Mestre dos mestres

Em um momento, eles eram um grupo de pastores comuns que cuidavam de um rebanho mediano de ovelhas ao redor de uma cidade pequena. No momento seguinte, eles foram o alvo de uma incrível aparição de anjos com notícias surpreendentes, maravilhosas e que abalaram o mundo. Motivados por aquela cena, passaram a procurar o Bebê anunciado.

8. Imagine-se com os pastores, contemplando a manjedoura. O que você vê? Lc 2:8-20

Devemos admirar os primeiros discípulos do Mestre: José, Maria e os pastores. As condições humildes do nascimento de Jesus não davam nenhuma indicação do milagre da encarnação – de que, na Pessoa daquela Criança, Deus havia Se tornado Um com a humanidade. No entanto, com a ajuda de visões, sonhos e anjos, aqueles primeiros discípulos Dele foram capazes de olhar além da aparência exterior do nascimento de Jesus. Os pastores compartilharam com outras pessoas a identidade daquele Bebê, dizendo que Ele era “o Salvador, que é Cristo, o Senhor” (Lc 2:11; compare com Lc 2:17).

9. Como os magos do Oriente reagiram às notícias do nascimento de Jesus? Qual foi a reação de Herodes? (Mt 2:1-12). Assinale a alternativa correta:
A.(  ) Herodes e os magos ficaram felizes com a notícia do nascimento de Jesus.
B.(  ) Herodes ficou alarmado; os magos, porém, buscavam adorá-Lo.

Antes de contar Sua primeira parábola ou realizar Seu primeiro milagre, o Mestre já era digno de adoração por ser quem Ele é. A fim de compreender plenamente o posterior ministério de ensino de Jesus, precisamos nos unir a esses primeiros discípulos, os magos do Oriente, em sua adoração ao Senhor. Aquele cujos ensinamentos admiramos é mais do que um educador sábio. Ele é Deus, que veio habitar com os homens. A educação cristã está fundamentada na adoração a Cristo.
Juntamente com os magos do Oriente, os pastores e anjos, somos chamados a adorar a Cristo, o Rei recém-nascido, e a ver Nele a realidade do próprio Deus.

Jesus, o grandioso e incompreensível Criador, “humilhou-Se”, tornou-Se humano, viveu entre nós e morreu na cruz, suportando o castigo pelos nossos pecados. Por que essa notícia é tão boa?
Ano Bíblico: Jo 1-3
Sexta-feira
Estudo adicional

Texto de Ellen G. White: Educação, p. 73-83 (“O Mestre enviado por Deus”).
“Todo verdadeiro trabalho educativo centraliza-se no Mestre enviado por Deus. De Sua obra hoje, exatamente como da que estabeleceu há mil e oitocentos anos*, o Salvador fala [...]. ‘Eu Sou o Alfa e o Ômega, o Princípio e o Fim’ (Ap 1:17, 18; 21:6). Na presença de um Mestre assim, e de oportunidades como essas para educação divina, é mais que insensatez procurar educação fora Dele. É inútil procurar ser sábio distante da Sabedoria, querer ser verdadeiro ao mesmo tempo em que se rejeita a Verdade, procurar iluminação fora da Luz e existência sem a Vida; enfim, deixar o Manancial de água viva e cavar cisternas rachadas que não retêm água. [...] ‘Se alguém tem sede, venha a Mim e beba. Quem crer em Mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de água viva’. ‘A água que Eu lhe der será nele uma fonte a jorrar para a vida eterna’” (Jo 7:37, 38; 4:14; Ellen G. White, Educação, p. 83).
“Caro professor, [...]. Como o mais elevado preparo para o seu trabalho, indico-lhe as palavras, a vida e os métodos do Príncipe dos professores. Convido-o a considerá-Lo. Nele está seu verdadeiro ideal. Contemple-O e gaste tempo meditando nisso, até que o Espírito do Mestre divino tome posse de seu coração e de sua vida. ‘Refletindo, como um espelho, a glória do Senhor’, você será transformado ‘na Sua própria imagem’ (2Co 3:18).”
“Esse é o segredo do poder sobre seus alunos. Reflita Jesus” (­Educação, p. 282).
*Esta declaração foi publicada em 1903.

Perguntas para consideração
1. Quais valores e ações são importantes para os professores e alunos que levam a sério a ideia de aprender com a encarnação do Mestre dos mestres?
2. Pais e professores cristãos têm um alto padrão – refletir o caráter de Deus, revelado na encarnação de Jesus. O que devemos fazer quando não atingimos esse padrão?
3. O que o nascimento, a vida e a morte de Jesus nos ensinam sobre o caráter de Deus? Por que isso é tão reconfortante para nós, especialmente em tempos de grandes provações?
Ano Bíblico: Jo 4-6
Ano Bíblico: Lc 18-20